quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Arrocha: estilo musical que ganha o Brasil


Foi de carona no “Camaro Amarelo” e no banco da “Fiorino” que o ritmo arrocha ganhou as rádios brasileiras. Mas o gêneromusical, hoje considerado um segmento da música sertaneja, com revelações como Gusttavo Lima, Israel Novaes e Cristiano Araújo, surgiu na Bahia para reinventar as baladas românticas tocadas nas serestas, se tornando uma variante acelerada do bolero.
O termo foi criado em meados de 1999 pelo então adolescente, na época com 13 anos, Agenor Apolinário dos Santos Filho, hoje com 26 anos, conhecido artisticamente como Pablo e ainda desconhecido no “sul”, como ele mesmo se refere às regiões abaixo do Nordeste. “Fico feliz que o nome tenha ganhado o Brasil, mas triste pelo fato de os cantores do sul se passarem como criadores do arrocha”, disse Pablo.
Com a necessidade de acrescentar novos instrumentos como contrabaixo, guitarra, trombone e trompete aos arranjos durante as serestas de sua cidade, o baiano de Candeias, a 54 km de Salvador, acabou mudando até o nome dos encontros. “Quando eu cantava, eu gritava ‘arrooooocha’ para os casais dançarem mais agarradinhos. As pessoas acabaram dizendo que iam ao arrocha, no lugar de falar que iam à seresta”, afirmou o cantor.
Ainda segundo o músico, além de um ritmo diferente do “sul”, já que no Nordeste se dança agarradinho com dois passos para lá e dois para cá, as letras do arrocha original são românticas e não usam termos que remetem ao sexo ou com nomes de carros.

Origem

Arrocha é um estilo musical que nasceu na Bahia, onde os músicos misturam seresta, música brega e romântica. Atualmente, o ritmo vem influenciando os cantores sertanejos e ganham arranjos mais dançantes. Essa mistura começou com os goianos em 2009 com a música “Não vou mais chorar” gravada pela dupla sertaneja universitária João Neto e Frederico, mas antes disso alguns artistas já faziam as músicas trazendo o ritmo nordestino. Outro grande destaque foi a música “Minha mulher não deixa não” gravado por Reginho e banda Surpresa, depois gravada por diversos artistas. Vendo o grande sucesso, cantores de outras regiões resolveram investir no ritmo arrocha gradativamente, conquistando espaço na mídia e tornando-se nacionalmente conhecidos com a nova pegada.

Hoje, assim também como o Funk no Rio, o Arrocha já conseguiu mais espaço na mídia e vem ganhando mais adeptos em outras classes sociais principalmente por se tratar de um produto
que vende e que faz muito sucesso.




sábado, 22 de junho de 2013

A febre do sertanejo universitário



A música sertaneja existe no Brasil há mais de um século. Além de revelar artistas e dar destaque para alguns locais antes desconhecidos, ela, também, retrata a vida nas cidades do interior.
De lá pra cá, a moda de viola caipira mudou muito; misturou estilos, ditou moda, virou música romântica e, atualmente, é sinônimo de balada e ferveção.
O fenômeno sertanejo universitário virou uma febre e conquistou não só o público jovem como, também, as antigas gerações. Veja por que este novo estilo virou moda e se tornou a cara do Brasil!
As raízes
Sertanejo é como são conhecidos os locais afastados dos grandes centros urbanos. O verbete era mais usado para denominar o povo que vivia em regiões do Nordeste, na caatinga e sob o domínio dos coronéis. Caipiras eram aqueles do cerrado, que moravam em regiões do interior de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. A conexão entre estas regiões se deu através da música, já que era comum, nos encontros e festas familiares, as rodas de viola caipira cantadas por duplas ou em solo.
O primeiro registro de música sertaneja no Brasil é de 1910, mas as primeiras gravações só ocorreram em 1929, com o jornalista e escritor Cornélio Pires. Ele foi um dos iniciantes no estudo da cultura popular. A música que falava da vida no campo e das paisagens do interior ficou conhecida como música sertaneja de raíz. Ela ganhou destaque nas autorias de Cornélio e compositores como Ariovaldo Pires e João Pacífico e nas vozes de duplas como Tonico e Tinoco e Alvarenga e Ranchinho.
Já por volta dos anos 40 e 50, algumas das duplas como Irmãos Galvão, Cascatinha e Inhana, Sulino e Marrueiro e Pena Branca e Xavantinho começaram a mudar a temática das letras e incorporar outros sons como o samba, coco e calango de roda, além da viola no estilo dos mariachi mexicanos e a polca paraguaia. Nessa época surgiu também um clássico da música de raiz: Rio de Piracicaba, dos reis do pagode Tião Carrero e Pardinho. Pagode, naquela época, era o nome dos bailes em Minas Gerais, Tião foi o criador do estilo conhecido como pagode sertanejo.
Nas décadas de 60 e 70 houve a primeira participação de jovens artistas como a dupla Léo Canhoto e Robertinho, Sérgio Reis, que era da Jovem Guarda e Renato Teixeira. Os temas já eram mais urbanos e alguns já expressavam as dores de amor, como "Coração de papel", o primeiro grande sucesso de Serjão gravado em 1967.

Anos 80: duplas populares, rodeios e a música sertaneja na TV e nas rádios
Embalados pelo sucesso de Sérgio Reis, alguns artistas surgiram com uma tendência mais romântica e outras mudanças fundamentais para tornar a música sertaneja mais popular. Com influências country, a tradicional viola foi substituída pela guitarra e o visual passou a ser constituído por calças jeans, camisas mais despojadas e cortes de cabelo modernos.
No final dos anos 70 artistas como Trio Parada Dura, Chitãozinho e Xororó, Chico Rei e Paraná e João Mineiro e Marciano, emplacaram muitos sucessos como "As andorinhas", "Telefone mudo", "Fio de cabelo", "Ainda ontem chorei de saudade", "Canarinho prisioneiro" e inúmeros outros. Essas duplas tocavam muito nos comícios, circos, festas populares e feiras agropecuárias.
O sucesso nas rádios AM das pequenas cidades abriu o caminho para que o sertanejo passasse a ser tocado também nas FMs e, consequentemente, fossem para os programas da TV, como Barros de Aguiar e Bolinha. Seguindo esse caminho é que vieram as duplas que explodiram e consagraram o sertanejo romântico como um estilo popular durante os anos 80 e 90, como Chrystian & Ralf, João Paulo e Daniel, Rick e Renner, Gian e Giovani, Leandro e Leonardo e Zezé Di Camargo e Luciano. Também faziam parte desta lista cantores solos. como Donizetti, Nalva de Aguiar e Sula Miranda.
"Pense em mim", "Entre tapas e beijos", "É o amor", "Caminhoneiro do amor", "Evidências" e "Estou apaixonado" consagraram os artistas e compositores que também passaram a lucrar bastante com os sucessos de vendas e com as músicas tocadas em todos os cantos do Brasil.
Por outro lado, artistas como Renato Teixeira e Almir Sater defenderam (e continuam) a música de viola tradicional como o verdadeiro sertanejo. Isto ainda é seguido por muitos outros artistas, que frequentemente se apresentam no programa "Viola, minha viola" apresentado por Inezita Barroso - uma folclorista apaixonada pela cultura popular e responsável por dar voz ao clássico "Marvada pinga".

Anos 2000 e o sertanejo universitário
O uso conjunto do termo universitário aos estilos musicais começou no meio dos anos 90. Algumas faculdades, especialmente em São Paulo, contratavam bandas de forró tradicional, chamadas pé-de-serra, para animar as festas, e por causa disso, surgiu o forró universitário, que revelou bandas como o Falamansa.
A indústria fonográfica, para vencer a guerra contra a pirataria, resolveu ir nesse embalo e lançar um sertanejo com uma cara mais pop e artistas mais jovens do que as duplas, que, a essa altura, ou já tinham se separado por causa da morte de integrantes ou já acumulavam mais de 15 anos de estrada e não vendiam como antes.
Mesmo sem ainda ter a denominação de "universitário", duplas vindas de Goiás, Mato Grosso e outras diversas outras regiões do país despontaram para o sucesso. Entre elas, Guilherme e Santiago, Bruno e Marrone, Edson e Hudson, Cesar Menotti e Fabiano e Victor e Léo.
Além de vender muito, tocar nas rádios, acumular inúmeros hits, passaram a investir em videoclipes, a fazer gravação de DVDs com cara de superprodução e a tornar o sertanejo presença quase obrigatória nas trilhas sonoras de novelas. Contribuindo também para transformar os rodeios em festas gigantescas, dividindo o palco com artistas de outros estilos, como Ivete Sangalo, Claudia Leite, bandas de pagode e atrações internacionais.
Toda essa participação massiva, a pegada mais pop, além dos perfis nas redes sociais, fez com que o público se renovasse. Os mais velhos demoraram a se convencer do sucesso dos novos artistas, mas os jovens lotavam arenas, estádios e casas de shows atrás das músicas que incentivavam a ficada, bebedeira e curtição. Além disso, esses artistas ditaram moda no estilo de vestir, nos cabelos arrepiados e numa série de produtos que ajudaram a vender sendo garotos-propaganda.
A segunda fase do sertanejo universitário começou no final dos anos 2000. Duplas como João Bosco e Vinícius e Jorge e Mateus começaram a colocar novos elementos na música usando desde o violino à música eletrônica e ritmos populares como funk, arrocha e pagode.
Sorocaba, da dupla Fernando e Sorocaba é um dos principais compositores dessa nova geração. Ele é o responsável por um dos hits mais tocados de 2009: "Meteoro" do artista fenômeno Luan Santana. Além de sucessos próprios como "Bala de prata" e "Paga pau".

Um outro que levou o sertanejo para o mundo inteiro foi Michel Teló, com músicas "Fugidinha" e "Ei, psiu! Beijo me liga", que renderam uma indicação ao Grammy Latino e "Ai se eu te pego", que tocou em tudo que é lugar do planeta e dominou as paradas. 

Outros exemplos dessa febre são as duplas João Neto e Frederico (do "Lê lê lê ), João Lucas e Marcelo (do " Eu quero tchu, eu quero tcha ") e Munhoz e Mariano (do "Camaro amarelo "). Entre outras tantas, essa nova geração é composta também por duplas mistas como Thaeme e Tiago e Maria Cecília e Rodolfo e cantores solos como Gusttavo Lima, Cristiano Araújo e Thiago Brava.

Por que é a cara do Brasil?
O sertanejo universitário conquistou o público pelo seu poder de identificação, como diz o ex-assessor de imprensa da Sony Music, Filipe Aoki, "O sertanejo universitário soube aproveitar, como nenhum outro estilo, o segmento de balada. Afinal, todo jovem gosta de sair à noite e curtir. Ele soube falar a linguagem desse público, inclusive, colocando nas letras o que a galera está querendo. Por isso tudo, rolou uma identificação imediata e, consequentemente, uma explosão no segmento".
De acordo com ele, um dos triunfos, também, foi saber incorporar outros estilos dentro do sertanejo: "Isso proporcionou uma maior aceitação de públicos que antes não se identificavam com o gênero. E uma coisa que tem que se deixar bem clara é que, apesar do nome ser sertanejo universitário, ele é um estilo completamente novo e independente, ou seja, não compete pelo mesmo espaço do sertanejo romântico, que atinge um público diferente. Muito por conta disso, eu acho muito válida e bem vinda a expansão do universitário porque cria um novo mercado, novos consumidores, novos empregos, sem canibalizar nenhum segmento. O sertanejo universitário hoje, no Brasil, já é trainee e pronto pra ser CEO (Chefe Executivo Organizacional de uma coorporação)".
 Por Andrea Ariani | 

sábado, 1 de junho de 2013

O sucesso

Há ao menos duas maneiras básicas de conseguir sucesso na vida. 
Ou você possui um talento excepcional em alguma área de atividade e explora isso, ou você segue o caminho comum e correto de disciplina, estudo, esforço, humildade, privações e trabalho para conseguir o que deseja.
Em qualquer uma delas, não existe sonhos se realizando da noite pro dia. Nenhuma árvore nasce, cresce e oferece frutos instantaneamente. Tudo demanda trabalho, paciência e dedicação.
E também não existe sorte. O que existe é estar no lugar certo, na hora certa - mas não por coincidência, mas por estar ativo no jogo!
Não existe essa estória de marcar um gol estando no banco de reservas.
Você tem que estar em campo, chamando o jogo pra si, tomando a responsabilidade: a responsabilidade por si próprio, de quem faz a própria vida, e de quem não espera, mas faz acontecer.
Augusto Branco


sexta-feira, 22 de março de 2013

Power Jump

O Power Jump é um treinamento impressionante por melhorar o seu condicionamento físico geral (cardiorrespiratório e neuromuscular); por auxiliar o retorno venoso e a correção da postura; auxiliar no tratamento e prevenção da osteoporose, por trabalhar a coordenação motora, além de diminuir o estresse proporcionando o relaxamento do aluno.
Cada treinamento é executado de forma coletiva, porém com cada participante ocupando individualmente um minitrampolim.
O Power Jump é uma atividade apropriada para ambos os sexos e recomentado para indivíduos acima de 14 anos, que já tenham entrado na puberdade, que tenham pelo exame médico e por uma avaliação física.
Para ser um professor de Power Jump de sucesso você precisa esta disposto para trabalhar com ginástica coletiva, em excelente condição física e mentalmente forte. Seu objetivo será promover a seus alunos uma aula prazerosa, divertida, intensa e de ótima qualidade.

O PODER DO MINITRAMPOLIM
Criado pelo americano Albert Eart Carter, na década de 70, o minitrampolim é hoje um grande recurso ao combate contra o sedentarismo e uma evolução do fitness nas salas das academias espalhadas por todo mundo. O Power Jump é um segmento das muitas aulas criadas até hoje, porém com o grande diferencial de fazer parte da família dos programas em formato pré-coreografado/exercícios sincronizados à musica e com um controle de qualidade.

Por: Body Sistems

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Nu Artístico


                        Nu artístico é a designação dada à exposição do corpo de uma pessoa nua em diversos meios artísticos (pintura, escultura ou, mais recentemente, cine e fotografia). É considerado uma das classificações acadêmicas das obras de arte. A nudez na arte refletiu pelo general os padrões sociais para a estética e a moralidade da época na que a obra foi realizada. Muitas culturas toleram a nudez na arte mais do que na vida real, com diferentes parâmetros sobre o que é aceitável. Assim, num museu no qual se mostram obras com nus, em geral não é aceita a nudez do visitante. Como gênero, o nu é um tema complexo de abordar pelas suas múltiplas variantes, tanto formais quanto estéticas e iconográficas, e há historiadores da arte que o consideram o tema mais importante da história da arte ocidental. Embora se costume associar ao erotismo, o nu pode ter diversas interpretações e significados, da mitologia até a religião, passando pelo estudo anatômico, ou ainda como representação da beleza e ideal estético da perfeição, como na Grécia Antiga. A arte foi de sempre uma representação do mundo e do ser humano, um reflexo da vida. Portanto, o nu não deixou de estar presente na arte, sobretudo nas épocas anteriores à invenção de procedimentos técnicos para captar imagens do natural (fotografia, cine), quando a pintura e a escultura eram os principais meios para representar a vida. Contudo, a sua representação variou com os valores sociais e culturais de cada época e cada povo, e assim como para os gregos o corpo era um motivo de orgulho, para os judeus —e, depois, para o cristianismo— era motivo de vergonha, era a condição dos escravos e os miseráveis. 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Gordura vira músculo com treinamento?



Músculo e gordura são tecidos totalmente diferentes. ou seja, é impossível transformar um no outro. Você não pode transformar pele em ossos ou músculo em massa cefálica, então por que seria capaz de transformar gordura em músculo? Sob o ponto de vista fisiológico, esta transformação é impossível.
O exercício não destrói os depósitos de gordura. Na verdade, ele ajuda a queimar calorias provenientes da gordura. Quando você diminui o peso através da dieta e exercício, ocorre a diminuição do tamanho da célula de gordura, e não a diminuição da sua quantidade. Ela continua lá, mesmo depois de você ter emagrecido. Você só consegue diminuir a quantidade de células gordurosas por procedimentos cirúrgicos, como a lipoaspiração ou outras técnicas.
Exercícios de fortalecimento muscular, inclusive os que utilizam pesos como a musculação, contribuem para a diminuição da gordura corporal.  Os exercícios aeróbicos, como a caminhada, corrida e o ciclismo, são  eficientes para queimar gordura, pois a usam como fonte de energia. A combinação da perda de peso com o aumento da massa muscular possibilita uma diminuição de gordura ao redor do músculo, dando ao seu corpo uma aparência melhor e, em muitos casos, até realçando os músculos.
Exercício não muda o tamanho das glândulas, como por exemplo, as mamárias. Contudo, a região do busto pode ser aumentada pelo fortalecimento dos músculos do peito, quando ocorre a hipertrofia. Mas isto é difícil e requer um treinamento muito intenso. A gordura localizada na região das mamas pode aumentar ou diminuir, na medida em que ocorrer o aumento ou diminuição do peso corporal, não é efeito de exercício.
Lembre-se: quando você se exercita,  é possível diminuir a quantidade de gordura, não a quantidade de células de gordura.
Por Mauro