sábado, 30 de julho de 2011

Salsa



O ritmo que hoje conhecemos como Salsa tem sua origem no Son cubano, denominado Son Montuno, dançando na região rural, em pares soltos, com movimentos um tanto exagerados. Com a chegada dos franceses a Cuba, no final do século 18, a dança passa a ser feita em pares em posição de dança. Isto porque as jovens iam aos bailes acompanhados por suas famílias e era mal visto por todos os fatos de os pares dançarem muito próximos entre si. Pouco a pouco, com a influência européia, os movimentos se tornaram mais suaves e a postura foi se assemelhando à atualmente conhecida.
Nos anos 50 em Havana, em grandes salões dançava o Son e outros ritmos cubanos, mas também ritmos norte-americanos como o Foxtrot, Rock’n Roll e o Jazz. A influência desses ritmos, principalmente dos seus movimentos de giros, trouxe uma nova maneira de se dançar o Son, que passa a ser conhecido como Casino, chamado assim por causa dos lugares onde nasceu. O casino se desenvolveu, os passos ficaram mais elaborados, passando a ser também dançado em roda. Nos anos 50 e 60 dá-se inicio à febre da Rueda os pares se posicionam em roda e, através do comando do líder executam combinação de passos, giros e trocas de pares, às vezes muito rápidos e complicados. A utilização do nome SALSA deu-se apenas por volta de 1973, quando o Son e o Casino se popularizaram na America do Norte. Influências norte americanas, européias e africanas trazem acordes mais progressivos ao Son, dando ênfase e letras das musicas, pareceu ser um ótimo apelo de marketing fazer com que o Son passasse a ser conhecido como Salsa.
Salsa cubana: estilo que se dança em Cuba, chamado no país de “cassino”. É a dança que possui mais suingue, giros dos parceiros e também é a mais difícil de aprender. É considerada uma dança “redonda”, na qual a mulher dança em torno do homem. Dentro desse estilo, há a “rueda de casino”, na qual os participantes se posicionam em forma de roda e dançam revezando os pares.
Salsa colombiana: os dançarinos desse estilo quase não mexem seus corpos da cintura para cima. Focam os passos nos pés e joelhos, brincando e criando coreografias. Os giros são raros nesse estilo de salsa.
Salsa em linha: é o estilo mais fácil de aprender a dançar. Tem menos suingue que a salsa cubana, mas é “enfeitado” pelos diversos giros entre os parceiros. É bonito de ser ver e muito usado em espetáculos. Possui duas vertentes: a salsa LA (Los Angeles), ou on one, e a NY (Porto Riquenha), ou on two. A diferença entre as duas é o acompanhamento dos passos nos tempos e nos instrumentos: enquanto na LA os passos são baseados em um tempo e na melodia, a NY se baseia em dois tempos e na percussão da musica.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Samba

O samba é a principal forma de musica de raízes africanas surgidas no Brasil. O nome “samba” é, provavelmente, originário do nome angolano semba, um ritmo religioso, cujo nome significa umbigada, devido à forma como era dançada.
Historia
Em meados do século 19, a palavra samba definia diferentes tipos de musica introduzidas pelos escravos africanos, desde o Maranhão ate São Paulo.
O samba carioca provavelmente recebeu muita influência de ritmos da Bahia, com a transferência de grande quantidade de escravos para as plantações de café no Estado do Rio, onde ganhou novos contornos, instrumentos e históricos próprio, de forma tal que, o samba moderno, como gênero musical, surgiu no inicio do século 20 na cidade do Rio de Janeiro. Muitos pesquisadores apontam para os ritmos do maxixe, do ludu e da modinha como fontes que , quando sintetizadas, deram origem a ao samba moderno.
O termo “escola de samba” é originário deste período de formação do gênero. O termo foi adotado por grandes grupos de sambistas numa tentativa de ganhar aceitação para o samba e para as suas manifestações artísticas; o morro era o terreno onde o samba nascia e a “escola” dava aos músicos um senso de legitimidade e organização que permitia romper com as barreiras sociais.
Noel Rosa é responsável pela união do samba do morro com o do asfalto. Nesta época, a radio difundiu a popularidade do samba por todo o país, e com o suporte do presidente Getúlio Vargas, o samba ganhou status de “musica oficial” do Brasil.
Nos anos seguintes o samba se desenvolveu em varias direções, do samba canção às baterias de escolas de samba. Um dos novos estilos foi à bossa nova, criado por membros da classe media, dentre eles João Gilberto e Antônio Carlos Jobim.
Nos anos 70 o samba era muito tocado nas rádios. Compositores e cantores como Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Clara Nunes e Beth Carvalho dominavam as paradas de sucesso.
No inicio da década de 1980, depois de um período de esquecimento onde as rádios eram dominadas pela Disco Music e pelo rock brasileiro, o samba reapareceu no cenário brasileiro com um novo movimento chamado de pagode. Nascido nos subúrbios cariocas, o pagode era um samba renovado, que utilizava novos instrumentos, como o banjo e o tantã, e uma linguagem mais popular. Os nomes mais famosos foram Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Grupo Fundo de Quintal, Jorge Aragão.
Em meados de 1998 surgiu uma tendência para o samba que agora seguiria para direção das influências da musicas caribenhas. Nesse tempo, bandas baianas e também cariocas lançaram novidades como o Samba- reggae, hoje a principal variante do Pagode baiano.
No inicio do século XXI, em concorrência com a popularidade dos Pagodes carioca e paulista, o Samba-reggae, um gênero originalíssimo, tem ganhado popularidade. Grandes bandas têm mantido o estilo como Olodum, Terra Samba, Cidade Negra e ate o Só Pra Contrariar.
Atualmente o samba é o gênero musical mais popular do Brasil e também popular em outras regiões do mundo como no Japão. Alguns artistas brasileiros como Nelson Sargento, Monarco e Wilson Moreira produzem Samba para japoneses.
Subgêneros
Samba comum
samba é caracterizado por uma seção de ritmo contendo a marcação, e seu núcleo mais importante é geralmente reconhecido como cavaco e pandeiro. O cavaquinho é a conexão entre a seção de harmonia e a seção de ritmo, e costuma ser reconhecido como um dos instrumentos harmônicos mais percussivos existentes; sua presença diferencia o verdadeiro samba de variações mais suaves como a Bossa Nova. O pandeiro é o instrumento percussivo mais presente, aquele cuja batida é a mais completa. Um violão esta sempre presente, e a maneira de tocar violão no samba popularizou o violão de 7 cordas. As letras falam basicamente de qualquer coisa, já que o samba é o ritmo nacional brasileiro.
Artistas Famosos: Beth Carvalho, Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal, Wilson Moreira, Dudu Nobre, entre outros.
Samba de Breque
Hoje um gênero morto as musica do samba de breque eram intercaladas com partes faladas, ou diálogos. Os cantores, necessariamente, tinham um excelente dom vocal e habilidade de fazer vozes diferentes. As letras contavam historias eram jocosas.
Artistas Famosos: Moreira da Silva, Germano Mathias
Samba-Canção
O samba-canção foi muito executado nas rádios, com grandes influências do estilo e da melodia do Bolero e ballad americano. As canções deste gênero são românticas e de ritmo mais lento. Os temas viriam do puramente lírico ao trágico.
Artistas Famosos: Noel Rosa, Ângela Maria, Alexandre Pires, Agnaldo Rayol entre outros.
Samba-Exaltação
O samba-exaltação, é caracterizado por composições “metas-regionais”, constituindo o primeiro momento de exportação da musica popular sem precedentes na historia, apresentando as cores, a aquarela do país ao resto do mundo. Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, é a composição que inaugura esse estilo de samba. Carmen Miranda destaca-se como uma das grandes expoentes.
Samba-Enredo
O samba-enredo é o estilo cantado pelas escolas de samba durante os desfiles de carnaval. A letra do samba-enredo, normalmente, conta uma historia que servirá de enredo para o desenvolvimento da apresentação da escola de samba. Em geral, a musica é cantada por um homem, acompanhada sempre por um cavaquinho e pela bateria da escola de samba, produzindo uma textura sonora complexa e densa, conhecida como batucada.
Bossa Nova
A bossa nova é um estilo originalíssimo de samba brasileiro que surgiu na década de 1960. Este estilo é uma fusão dos estilos do jazz com o samba. Na Bossa Nova foi bem original no seu estilo criativo, pois introduziu a viola eletrônica, imitando a guitarra nos tons mais agudos, fazendo uma melodia com forte influência das melodias americanas mescladas com batidas abrasileiras. As interpretações são marcadas por um tom suave, intimista ou sussurrado.
Samba-Reggae
É um gênero do Samba que surgiu no final da década de 1990, a partir de manifestação de grupos baianos, cariocas e paulistas em modificar o Pagode tradicional e transformá-lo em samba swingado. Por não ter durado muito tempo, o Swingueira foi novamente reformado e com a volta de alguns aspectos, deixados de lado, de Samba & Pagode, artistas e bandas brasileiras começaram a introduzir a guitarra, na melodia, no lugar do cavaquinho e influências da batida jamaicana. Este conjunto faz um swing, que é parte da dança do Samba-reggae. Hoje, durante a execução deste tipo de musica, os artistas costumam intercalar a melodia típica do Reggae modificado por artistas modernos, com as batidas, “levadas”, do Samba-pagode e alguns elementos latinos variados, sendo que alguns artistas reintroduziram também o violão e o Tantan.
Os artistas e bandas famosas são: Terra Samba, Seu Jorge, Patrulha do Samba, Trio do Samba, Só Pra Contrariar, e Martinho da Vila e outros.
Samba - rap
É um renovado gênero do Samba, criado nas favelas e presídios paulistas e cariocas, que trata de misturar a marcação do Pagode com as do Hip hop e Funk Music, alem de apresentar melodia falada durante o samba e elementos pesados na musica. Os artistas mais famosos deste gênero são: Gabriel O Pensador, Marcelo D2, Sampa Crew e o Rappa.
Outras variantes


Samba de roda é uma dança ritual preservada em algumas cidades baianas.
Samba rock

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Zouk ou Lambada?



Hoje em dia dançamos um estilo sensual de musica que nos acostumamos a chamar de zouk e aprendemos que ele é um “parente” da lambada, ou como já ouvi muitas vezes, o chamamos de lambada francesa.
Porém zouk e lambada tem uma historia que é interessante conhecer, principalmente para os apaixonados por estes ritmos.
O zouk é um movimento musical que nasceu nas ilhas caribenhas de colonização francesa, que significa festa. Porem, nos seus lugares de origem existe uma forma de se dançar o ritmo zouk que não é a mesma que se dança por aqui. No Brasil aproveitamos esse novo estilo musical para por em prática nossa velha conhecida lambada, que, como musica, entrou em decadência há alguns anos, porem nunca morreu como estilo de dança.
Dançamos o zouk como se dançava lambada, só que de forma mais lenta e sensual, mas os passos e movimentos são basicamente os mesmos. É claro que como qualquer dança, os passos estão em constante evolução, sofrendo influencias de outros ritmos, o que traz algumas diferenças entre a lambada-zouk proporciona outras modificações e novos movimentos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Funk



Anos 70
Na década de 70 surgiram as primeiras equipes de som no Rio de Janeiro.
Anos 80
Ao longo da nacionalização do funk, os bailes, até então, realizados nos clubes dos bairros das periferias da capital e região metropolitana, expandiu-se para eventos em céu aberto, nas ruas, onde as equipes rivais se enfrentavam disputando quem tinha as aparelhagens mais potentes, mais traficantes, o grupo mais fiel e o melhor DJ. Neste meio surge o DJ Malboro, um dos vários protagonistas do movimento funk. Como o tempo, o funk ganha grande apelo dos marginalizados e se afirma como a voz da periferia, cujas letras cantadas pelos MCs.
Anos 2000
Do morro ao asfalto o funk conseguiu, de uma maneira não muito usual, mascarou seu ritmo, mostrando-se mais parecido com um rap americano e integrou um pouco mais as classes cariocas. Seu ritmo hipnótico por sua batida repetitiva também contribuíram para essa adoração, algumas letras eróticas e de duplo sentido normalmente desvalorizando o gênero feminino também revelam uma não originalidade em copiar de outros estilos musicais Quebra-Barraco que se tornou uma figura emblemática das mulheres que demonstram resistência à dominação masculina em suas letras, geralmente de nível duvidoso, pondo a mulher no controle da situações.
Complemento...
O derivado do funk mais presente no Brasil é o funk carioca. Na verdade, essa alteração surgiu nos anos 80 e foi influenciada por um novo ritmo originário da Flórida, a Miami Bass, que dispunha de musicas erotizadas e batidas mais rápidas. Depois de 1989, os bailes funk começaram a atrair muitas pessoas. Inicialmente as letras falavam sobre drogas, armas e a vida nas favelas, posteriormente a temática principal do funk veio a ser a erótica, com letras de conotação sexual e de duplo sentido. O funk carioca é bastante popular em várias partes do Brasil e inclusive no exterior, chegou a ser uma das grandes sensações do verão europeu em 2005.

sábado, 23 de julho de 2011

Forró



Quem diria que um dia veríamos os jovens das grandes cidades brasileiras, acostumados a idolatrar artistas estrangeiros enlouquecidos por causa de um ritmo que até pouco tempo atrás sofria grande preconceito. Pois, é isso o que esta acontecendo com o forró, essa mistura “altamente inflamável” de ritmos africanos e europeus que apostaram no Brasil no inicio do século. O nome “forró” já é controverso, pois, há quem diga que vem de “for all” (em inglês “para todos”) e que indicava o livre acesso aos bailes promovidos pelos ingleses que construíam ferrovias em Pernambuco no inicio do século; no entanto, há quem defenda a tese de que a palavra forró vem do termo africano “forrobodó”, que significa festa, bagunça. E se a própria palavra possui esta dupla versão para seu significado, imagine os ritmos que compõem o forró! São tantos e tão diferenciados, que não deixam duvida sobre de onde vem a extrema musicalidade do forró. Afinal, uma musica que tem entre suas influencias ritmos tão diversos como o baião, o xote, o xaxado, a coco, o vanerão e as quadrilhas juninas, só poderia mesmo originar uma dança que não deixa ninguém parado.
O baião, por exemplo, era dançado em roda e nasceu no nordeste do Brasil no século XIX.
Já o xote, tem sua origem no final do século XIX e é um ritmo de origem européia que surgiu nos salões aristocráticos da época da regência.
Há um ponto no qual todos concordam: se não fosse Luiz Gonzaga, o forró não teria caído no gosto popular e não seria o sucesso que é hoje. O “Velho Lua”, como era conhecido, foi quem tirou o forró dos guetos nordestinos e apresentou-o para o publico das outras regiões do país. Isso aconteceu em 1941 quando ele se inscreveu e venceu um concurso do Radio Nacional que procurava novos talentos.
Luiz Gonzaga foi aos poucos conquistando o país inteiro com seu forró. Por essas e outras, Luiz Gonzaga ficou conhecido nacionalmente como o “Rei do Baião” consagrando de norte a sul do país e até no exterior, este ritmo que atualmente esquenta as noites de 9 entre 10 capitais do Brasil.
Atualmente, o forró esta novamente no auge do sucesso e vem conquistando adeptos entre os jovens e adolescentes de todo país. Esta procura por um ritmo que ate pouco tempo, era visto com preconceito, esta novamente mudando “a cara” do forró.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dance



O Street Dance nasceu nos Estados Unidos no inicio da década de 70 e se espalhou pelo mundo. É um estilo inspirado na dança de rua dos cantores de rap e hip-hop, que atuam nas cidades norte-americanas. Ao chegar ao Brasil, ela ganhou contornos nacionais, inspirados nos ritmos próprios do nosso país, incorporando novos elementos e outra dinâmica.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Axé Music

O Axé Music, ou simplesmente Axé, é um gênero musical surgido no estado da Bahia na década de 1980, durante as manifestações populares do carnaval de Salvador, que mistura a Marcha das Musicas Latino-caribenhas com Frevo pernambucano, Forró, Maracatu, Reggae e Calypso, que é derivado do Reggae.
No entanto, o termo Axé Music é utilizado erroneamente para designar todos os ritmos de raízes africanas ou o estilo de qualquer banda ou artista que provem da Bahia. Sabe-se hoje, que nem toda musica baiana é Axé, pois lá há o Olodum, um ritmo da África do Sul, Samba de roda e Pagode produzidos por algumas bandas, Calypso, proveniente do Caribe e Samba-reggae, uma novidade.
A palavra “axé” é uma saudação religiosa usada no candomblé e na umbanda, que significa energia positiva.
Com o impulso da mídia, o axé music rapidamente se espalhou pelo país todo (com a realização de carnavais fora de época, às micaretas), e fortaleceu-se como indústria, produzindo sucessos durante todo o ano.
O álbum O Canto da Cidade de Daniela Mercury é considerado o responsável por levar o axé ao publico brasileiro.
Ivete Sangalo é uma das cantoras de maior sucesso da musica brasileira atualmente.
Claudia Leitte, ex-vocalista da banda Babado Novo, é umas das principais cantoras de axé atualmente.
Guitarras elétricas
As origens do axé na década de 1950, quando Dodô e Osmar começam a tocar o frevo pernambucano em rudimentares guitarras elétricas em cima de uma Fóbica (um Ford 1929). Nascia o trio elétrico, atração do carnaval baiano. Paralelamente ao movimento dos trios, aconteceu o da proliferação dos blocos-afros: como Araketu e Olodum. Eles tocavam ritmos africanos com ijexá, brasileiros como o maracatu e o samba (os instrumentos eram os das escolas de samba do Rio) e caribenhos como o merengue.
Com a cadencia e as letras das canções do Bob Marley nos ouvidos, o Olodum criou um ritmo próprio que misturava Axé, Musica Latina, Reggae e também Musica Africana, estilo com forte caráter de afirmação da negritude, que fez sucesso em Salvador dos anos de 1980, chegavam ao Sudeste em discos na bagagem dos que lá passavam férias. A modernidade das guitarras se encontrava com a tradição dos tambores em mistura de alta octanagem.
Guinada para o Frevo e Pop Rock
Aquela nova musica baiana avançaria mais ainda na direção do pop em 1992, quando o Araketu resolveu injetar eletrônica nos tambores. No mesmo ano, Daniela Mercury, e o Brasil se renderiam de vez ao Axé. Aberta a porta, vieram Asa de Águia, Banda Eva (que nasceu do Bloco Eva e revelou Ivete Sangalo), Banda Cheiro de Amor e tantos outros nomes. A explosão comercial do axé passou longe da unanimidade.
Enquanto o axé se fortalecia comercialmente, alguns nomes buscavam alternativas criativas para a musica baiana. O mais significativo deles foi a Timbalada, grupo de percussionistas e vocalistas liderado por Carlinhos Brown, que veio com a proposta de resgatar o som dos timbaus, que há muito tempo estavam restritos à percussão dos terreiros de Candomblé.
Enquanto isso, os nomes de sucesso da musica baiana multiplicavam-se.
Declínio e surgimento do Samba Reggae
Depois da década de 1990 a intitulada Axé Music perdeu forças para musica internacional. Desta forma, os gêneros musicais brasileiros, até mesmo o pagode, saíram do sucesso Maximo nas rádios, bares, restaurantes e clubes.
Os ritmos que compõem o movimento mercadológico do Axé Music continuam a existir, mas os lançamentos dos mais famosos artistas de Axé estão com poucas vendagens de discos e gravagens repetitivas. O samba-reggae, como é chamado por artistas famosos, apesar de ter origem na Bahia, não é considerado Axé e sim um estilo da Musica Popular Brasileira independente e inovador.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Country

A dança country nasceu junto com a musica country, em cidades como Nashville e Santa Fé, no sul dos Estados Unidos, no começo do século XIX, quando imigrantes da Inglaterra que não encontravam trabalho nas colônias do nordeste partiam para o oeste em busca de terra e ouro. Viajavam a cavalo, em grupos, montando acampamento nas paradas dos trajetos longos e cansativos. Nessas paradas, todos se reuniam em torno de fogueiras, cantavam e dançavam ao som de violões, banjos, bandolins e rebecas. O ritmo era mais lento do que o do country que se ouve nas rádios hoje em dia, e havia uma forte influencia de ritmos sulistas como o blues e o folk. As pessoas inventavam passos para as musicas, e decoravam pequenas coreografias. Com a colonização do oeste e do sul dos Estados Unidos, a musica e a dança country cresceram e firmaram suas raízes nos bares das pequenas cidades, os famosos soloons dos filmes de faroeste.
Existem, basicamente, três tipos de dança:
# Singles Dance, Line Dance ou Honky Tonk- dança sem par, em fila, formando coreografias, onde cada um pode colocar seu estilo, giros diferentes, desde que não mexendo na estrutura básica da coreografia.
#Two-Step-passo a dois, coreografado, dançado livre ou em círculos, como em uma quadrilha.
#Partner Dance- dança de par, a mais parecida com a nossa dança de salão, onde não existe coreografia e a seqüência de passos é definida pelo comando do cavalheiro.
Dançar é a arte de movimentar o corpo em certo ritmo, ou seja, é a arte de mover o corpo segundo certo relação entre tempo e espaço, estabelecida graças a um ritmo e a uma composição coreográfica.
A dança é uma forma de expressão artística coordenada, onde você expressa todos os seus sentimentos, emoções, alegrias e outros, através dos movimentos.
A dança é uma arte onde existem regras para que saia tudo com perfeição e também exige habilidades, compromisso e muita dedicação para todos aqueles que fazem parte de alguma forma da dança.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dançar


Dançar é como crescer
Um processo lento, cheio de surpresas e lutas.
A realização de feitos que pareçam
Impossíveis de se concretizar.
Acrobacias que exigem muito mais que horas de treinamento.
Que só a ousadia tem a capacidade de explicar.
Um constante aprendizado
Para o qual nem sempre acham necessário nos preparar.
É preciso ter talento.
Saber misturar, em doses certas, força e sensibilidade.
Conhecer limites e capacidades.
Sem temer fracassos.
Amar. Amar-se
Sem medos.
Corpo e mente em prefeita harmonia
Essa integração é o segredo da eterna liberdade,
Que nos permite alcançar vôos muito, mas muito maiores.
Isto é Dançar!!
Guilherme dos Anjos

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Origem da DANÇA no Brasil

Na construção histórica do esporte e da Educação Física, a dança ocupa um lugar central, pois dela se origina a arte do movimento. E esta manifestação artística acompanha a vida humana na Terra desde seus primórdios. Por esta razão, Pierre de Coubertin, ao restaurar os Jogos Olímpicos a partir de 1896, procurou sempre prestigiar a dança e desde a década de 1920 ela tem sido parte fundamental dos Jogos Olímpicos de Inverno, esperando-se que seja incluída, em algumas de suas versões, nos Jogos de Verão a partir de 2012. Em termos de Educação Física, nas décadas de 1920 – 1930, na Europa, os grandes nomes da dança foram também os renovadores dos métodos ginásticos. Entre estes, cita-se Rudolfo Laban que coreografou a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Berlin, em 1936. Já nas últimas Olimpíadas de Sydney, culminando em 2000, a dança constituiu a base do programa cultural do evento. Em resumo, a dança é um fenômeno originário na cultura de todos os povos, que se manifesta em outras atividades corporais entre as quais incluemse os esportes e a Educação Física, quer visando-se ao lazer, à saúde, à formação educacional, ou a todos estes em conjunto.

Década de 1920: No Brasil, a vertente da dança ligada à Educação Física surge neste período, por agregação de movimentos ginásticos às suas bases elementares, constituindo práticas ofertadas pelas então denominadas “academias”, geralmente conduzidas por bailarinas vindas do exterior. Nas décadas seguintes, tal procedimento híbrido incorporou-se à formação de professores de Educação Física e de suas conseqüentes práticas docentes. Um marco pioneiro desta vertente ocorreu em 1925, ao serem oferecidas lições de balé clássico em conjunto com dança moderna, sapateado, ginástica rítmica e ginástica acrobática. O local em foco foi o Rio de Janeiro – RJ, capital e centro cultural do país, à época. A direção do empreendimento foi de Naruna Corder, brasileira de nascimento e egressa do Royal Ballet de Londres.

Década de 1940: Inclusão da dança por Helenita Pabst Sá Earp na formação de professores de Educação Física, na antiga Escola Nacional de Educação Física – Universidade do Brasil, na Urca, Rio de Janeiro – RJ (hoje UFRJ). Esta disciplina tornou-se influente ao longo da década, gerando um núcleo que liderou a disseminação da dança em diferentes modalidades, pelas demais faculdades e escolas de Educação Física por todo o país nos anos subseqüentes. Posteriormente, a dança passou a fazer parte dos currículos das licenciaturas de Educação Física em abrangência nacional. Tal proposta pressupunha que os alunos, ao explorarem os elementos artísticos e científicos do movimento, relegariam a segundo plano o aspecto motor, desencadeando um processo que originaria novas propostas de movimentos corporais com possibilidades criativas, então nomeado de SUD – Sistema Universal de Dança.

Década de 1980: A partir da Resolução 03 de 1987 do então Conselho Federal de Educação, que reformulou a Licenciatura e o Bacharelado em Educação Física, inicia-se um processo progressivo de adaptação regional dos currículos desta formação profissional em nível superior. Nesta perspectiva, a dança foi favorecida por já ter uma tradição de meio século na licenciatura em Educação Física, como também pela maior possibilidade de optar por práticas de preferência local em comparação com as demais disciplinas. Já na esfera da aplicação da arte no processo educacional, o novo currículo confirmou a necessidade do profissional em Educação Física desenvolver competências em termos de dança em suas diferentes manifestações. Além disso, a dança em Educação Física ressurge na UFRJ como Dança Rítmica, na Universidade Federal de MG como Ritmo/Movimento e, na Universidade Gama Filho, como Dança Educacional.

Década de 1990: Em pesquisa de campo com uma amostra de 80 faculdades de Educação Física de todos as regiões do Brasil – representando cerca de metade do total existente no país em meados da década, e um quarto do total atual – verificou-se que a dança constituía a sétima disciplina na ordem de preferências daquelas Instituições de Ensino Superior - IES, entre 370 opções de disciplinas identificadas no levantamento (DaCosta, 1999). Além disso, a investigação constatou um ecletismo generalizado em todas as disciplinas em razão da variedade local de adaptações à Resolução 03/87 do Conselho Federal de Educação, que descentralizou o currículo de formação superior em Educação Física via autonomia das IES.
Neste período, também surgem evidências de que o método Dança- Educação Física vinha sendo fortalecido como proposta teórica relacionada ao trabalho corporal, voltada para a integração do indivíduo como um todo. Este método era comprometido com um trabalho educativo e formativo de base predominantemente preventiva, visando resgatar, no ser humano, um trabalho de conscientização corporal. E como tal, a sua versão mais geral, isto é, a Dança – Educação, tornara-se parte importante da formação do professor de dança stricto sensu. Neste contexto de sentido formativo e educacional, houve maior valorização de IES dedicadas ao ensino da dança como profissão de nível superior, coincidindo com a expansão da oferta de cursos em escala nacional (ver mapa).

Situação Atual: Nos primeiros anos da presente década, assistese à consolidação da Dança-Educação na ocupação do espaço social em posição privilegiada, numa tendência já reforçada na década anterior. Esta perspectiva educativa implica em proporcionar, além do desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social (numa perspectiva da cultura corporal), o que tem de mais peculiar: expressividade acompanhada do ritmo. Em termos de Educação Física, tal formulação trata da arte/modalidade/atividade como promotora de desenvolvimento e autonomia corporal. Parceiros desta idéia estão os Parâmetros Curriculares Nacionais-PCNs, documento este que classifica a dança como um dos conteúdos da Educação Física, possibilitando o desenvolvimento da cultura corporal na comunidade escolar. Nestas circunstâncias, o entendimento da dança na Educação Física hoje, pressupõe a variedade em suas modalidades de práticas, incluindo desde o ballet clássico às danças folclóricas.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Regras da Dança


As verdadeiras regras da dança apareceram no século XVII(Beauchamp foi o primeiro a codificar as posições fundamentais dos pés).
Na época a dança mais famosa foi a Pavana, origem espanhola.
Entre 1820 e 1830, Carlo Blasis deu a dança seus fundamentos decisivos.
A partir de 1910, iniciou-se uma nova era para a dança de salão, a America foi quem liderou a transformação.
Em 1925, Artur Murray padronizou a dança de salão moderna em seis passos.
A dança é, sem duvida, uma das principais formas de expressão humana.
A dança traduz estados de alma, estabelece a relação entre o céu e a terra. Dança-se por amor por ódio, para comemorar conquistas e perdas.
A dança acompanhou a evolução do planeta e, por esse motivo, hoje temos diversos tipos e variações que a transformaram em uma filosofia de vida e também numa profissão.
Dançar vai muito alem de uma seqüência de passos. É o momento em que você conhece seu corpo e sua alma expressando-se através dos movimentos.
Através da dança, o homem desenvolve e enriquece seu físico, sua mente e a psique.
Esqueça-se de peso e idade.
Rituais e Religiões
Na maioria dos rituais, encontramos a presença da dança e da musica.
Também podemos encontrar dança em outras religiões, como na umbanda, em que todos dançam ao som do atabaque.
Beleza e Saúde
Através da dança pode-se melhorara postura corporal, queimar as gorduras em excesso, desenvolver e tonificar a musculatura. Aumentam a capacidade respiratória. Você também adquire flexibilidade, coordenação e precisão nos movimentos.
Defesa
A dança também é utilizada como técnica de defesa.
Atividades como a capoeira misturam a dança e a luta através de passos e golpes. Assim, os dançarinos realizam um espetáculo de competição e arte.
Conquista
A própria natureza deu aos animais o instinto de dançar para atrair o sexo oposto. Por que não os homens?
Nós podemos encontrar vários exemplos em meio à sociedade. Em festas ou bailes, é muito comum convidar a dama para dançar na condição de aproximar-se mais.
Também podemos dançar para atrair alguém.
Traduzindo com o corpo nossas emoções e automaticamente chamando a atenção do próximo.
A alma e a psique (alma)
O movimento corporal realizado através da dança mostra o momento em que vamos ao encontro de nós mesmos, mostrando de forma única a nossa alma. Em algumas culturas, o mito corporal é uma forma de comunicação, e quando dançamos expressamos o que estamos sentindo naquele momento.
Dançar
Você já se flagrou dentro de uma casa noturna onde o som a todo volume, com forte percussão, invade seu corpo e você começa a embalar seu corpo ou bater o pé no chão?
A resposta, provavelmente, será sim, devido aos impulsos elétricos do som!
Esses atingem o cérebro em áreas ligadas à memória e à expressão das emoções.
Dicas
A freqüência às aulas é primordial para aprender passos diferentes e ter seqüências e evolução. Procure sempre chegar na hora marcada para não perder o aquecimento e o alongamento. Esses itens são fundamentais para preparar o seu corpo para executar os exercícios de dança. A confiança no profissional que você escolheu para ser seu professor é muito importante para a união entre o conhecimento, a experiência, a sua vontade e sua dedicação para obter os resultados desejados. Aprender a dançar não é repetir alguns passos e sim compreender o espírito de cada movimento.
Não se prenda aos passos básicos. Solte-se e deixe-se levar pela musica.
A dança, acima de tudo, é uma maneira de expressar e se divertir.