quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tango



O tango nasceu nos fins do século XIX derivado das misturas entre as formas musicais dos imigrantes italianos e espanhóis, dos crioulos descendentes dos conquistadores espanhóis que já habitavam os pampas e de um tipo de batuque dos negros chamado “Candomblé”. O tango nasceu como expressão folclórica das populações pobres, oriundas de todas aquelas origens, que se misturavam nos subúrbios da crescente Buenos Aires.
Numa fase inicial era puramente dançante. O povo se encarregava de improvisar letras picantes e bem humoradas para as musicas mais conhecidas, mas não eram, por assim dizer, letras oficiais, feitas especificamente para as musicas nem associadas definitivamente a elas.
Em publico, dançavam homens com homens. Naqueles tempos era considerada obscena a dança entre homens e mulheres atracados, sendo este um dos aspectos do tango que o manteve circunscrito aos bordeis, onde os homens utilizavam os passos que praticavam e criavam entre si nas horas de lazer mais familiar. Mais tarde, o tango se tornou uma dança tipicamente praticada nos bordeis.
Por volta de 1910 o Tango foi levado para Paris. O tango virou uma febre em Paris e, como Paris era o carro chefe cultural de todo o mundo civilizado, logo o tango se espalhou pelo resto do mundo. As parcelas moralistas da sociedade condenavam o tango, assim como já haviam se colocado contra a valsa antes, por o considerarem uma dança imoral. A própria alta sociedade Argentina desprezava o tango, que só passou a ser aceito nos salões de alta classe pela influencia indireta de Paris.
Em 1917 começaram a surgir variantes formais do Tango.
Nos cabarés de luxo da década de 1920, o tango sofreu importantes modificações. Também foi responsável pela popularização do tango estrelando filmes musicais de tango produzidos em Hollywood.

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